A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu nesta quinta-feira (02), do Ministério da Saúde, mais de oito mil testes rápidos, para a realização de exames para identificação do novo coronavírus (Covid-19). A Secretaria contará ainda com mais 20 mil testes que foram comprados pelo Governo do Piauí.
O material já foi entregue para hospitais da capital e do interior. As entregas estão sendo feitas para o Hospital da Polícia Militar, Hospital Getúlio Vargas, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, Hospital Infantil Lucídio Portella e para os dez hospitais regionais que compõem a Rede Estadual de Saúde.
“Vamos ampliar ainda mais o número de testagem, com esse lote que recebemos e com mais 20 mil testes, que foram adquiridos pelo Governo do Piauí. Vamos receber 10 mil, nesta sexta-feira (03) e na terça-feira (07) chegarão outros dez mil, que serão disponibilizados também para os demais hospitais estaduais”, disse o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.
Os testes, recebidos pela Sesapi, também foram entregues para a Fundação Municipal de Saúde de Teresina e dois hospitais conveniados com a rede de saúde pública (Hospital Universitário e Hospital São Marcos). “O Piauí foi um dos primeiros estados do Nordeste a realizar testes para o novo coronavírus e com o aumento do número de testes vamos poder ampliar ainda mais o controle da doença, no estado ”, afirmou o gestor.
Com resultado em até 20 minutos, os testes rápidos são indicados apenas para os profissionais dos serviços de saúde e da segurança. Os testes são feitos apenas após o sétimo dia do início dos sintomas de síndrome respiratória, como tosse, dificuldade para respirar, congestão nasal e dor de garganta, para detectar a presença de anticorpos (IgG e IgM), que são defesas produzidas pelo corpo humano contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19.
“Vale lembrar, que esse é um teste qualitativo para triagem e auxílio diagnóstico. Portanto, o teste deve ser usado como uma ferramenta para auxílio no diagnóstico do COVID 19. Resultados negativos não excluem a infecção por SARS CoV 2”, enfatiza Florentino Neto.